UMA INTRODUÇÃO, TALVEZ
Não existem palavras poéticas,
mas palavras humanas,
mais ou menos precisas,
mais ou menos simétricas
com as dores
e as alegrias humanas.
Melhor ainda:
nos territórios extremos
da dor e da alegria
só existe o silêncio:
esse livro
inútil e branco
que ninguém ousa publicar.