SERTÃO CENTRAL E DE CRATEÚS
(Fortaleza, 10 de outubro de 1979)
Que a poesia seja
a arte de dar nome
a todos os bois:
aos pesados novilhos
de fazendeiro-prefeito
e às duas cabrinhas
do morador submisso
e por isso chamado
de morador perfeito;
que a poesia seja
a arte de dar fome
de justiça
a todos os homens.