Abriram a janela
alta e o dia
penetrou na sala.
O transfigurado
menino diante
da revelação.
Soprando nas telhas
um vento que gira
sóis e estrelas
carrega o menino
através do límpido
retângulo de luz
ao cerne do dia.
Mas que dia? Tudo
é outra coisa, e fria.
E o menino vê
que o que o ilumina
e aquece não
se encontra lá fora
— mas sepulto no
pó da casa morta.