O esquife rondava
os campos do sono,
e o tempo abolia
as vestes de adorno.
O vento compunha
um rito sem dono
no chão coroado
de incenso e retorno.
Quem via saltarem
os corpos servidos
de valas sagradas
em rumo dos portos?
Os círios respondem:
É tempo dos mortos.
RIO, 1964.