Polígono da seca

Wilma Ary

Polígono da seca

 

A merda está seca

A vida está árida

O amor esturricado

 

Vazios os cantos todos de minha mente

outrora repleta de imagens, conceitos, metas e mitos

 

Vazio de ausência

opaco

 

Agir requer querer

O que quero?

E se quero —— sei andar?

Impotência que se agita

saltos de malabarismo

 

Doida na seca vida

seca, esturricada, árida.

 

E nem uma só gota de chuva.

Que merda, heim?

 

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— Colofão

Coordenação

Marcelo Ferraz (UFG/CNPq)

Nelson Martinelli Filho (IFES/UFES/CNPq)

Wilberth Salgueiro (UFES/CNPq)

Bolsistas de apoio técnico (FAPES)

Juliana Celestino

Valéria Goldner Anchesqui

Bolsistas de pós-doutorado (CNPq)

Camila Hespanhol Peruchi

Rafael Fava Belúzio

Pesquisadores/as vinculados/as

Abílio Pacheco de Souza (UNIFESSPA)

Ana Clara Magalhães (UnB)

Cleidson Frisso Braz (Doutorando UFES)

Cristiano Augusto da Silva (UESC)

Diana Junkes (UFSCar)

Fabíola Padilha (UFES)

Francielle Villaça (Mestranda UFES)

Henrique Marques Samyn (UERJ)

Marcelo Paiva de Souza (UFPR/CNPq)

Mariane Tavares (Pós-doutoranda UFES)

Patrícia Marcondes de Barros (UEL)

Susana Souto Silva (UFAL)

Weverson Dadalto (IFES)

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— Financiamento e realização

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