Poema quase teológico

Anderson Braga Horta

    POEMA QUASE TEOLÓGICO

 

 

Cansaço

deste cansaço. Deste

fitar horizontes fechados,

crernãocrer para lá do paredão de treva

imensidades lúcidas. Cansaço:

peixe no mar do inumerável,

adstrito ao zero da esfera. Cans-

aço: casulo no infinito,

não rompê-lo. Prévio

cansaço

do inútil arranhar o espaço, — o tempo

     incólume.

No tempo

erguem-se decisivas as muralhas da treva.

 

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— Colofão

Coordenação

Marcelo Ferraz (UFG/CNPq)

Nelson Martinelli Filho (IFES/UFES/CNPq)

Wilberth Salgueiro (UFES/CNPq)

Bolsistas de apoio técnico (FAPES)

Juliana Celestino

Valéria Goldner Anchesqui

Bolsistas de pós-doutorado (CNPq)

Camila Hespanhol Peruchi

Rafael Fava Belúzio

Pesquisadores/as vinculados/as

Abílio Pacheco de Souza (UNIFESSPA)

Ana Clara Magalhães (UnB)

Cleidson Frisso Braz (Doutorando UFES)

Cristiano Augusto da Silva (UESC)

Diana Junkes (UFSCar)

Fabíola Padilha (UFES)

Francielle Villaça (Mestranda UFES)

Henrique Marques Samyn (UERJ)

Marcelo Paiva de Souza (UFPR/CNPq)

Mariane Tavares (Pós-doutoranda UFES)

Patrícia Marcondes de Barros (UEL)

Susana Souto Silva (UFAL)

Weverson Dadalto (IFES)

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— Financiamento e realização

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