Para iludir o Catão II
Esfaimado autocrata
de excelso pretório,
em papel diáfano, sutil.
Qual discolatra,
repele pictórico,
repostérios mil.
Bracejam no ambiente torvo da intriga,
o hino bráquico dos caprichosos:
-oh! recordação ominosa;
-oh! muladares que sobranceira abriga,
/tisnando umbrais formosos,
fístulas de mãos amigas.
Iminência constritora,
esbofados pela bonomia superior.
Resvala pelo silício da penitência,
equilibrando em perchas alhadas.
Oh!, Catão tupiniquim,
vez à que me obrigas:
nas grades que me abrigas,
escrever sempre assim.
PRPW/ setembro de 1973