Ociosidade

André Borges

OCIOSIDADE

 

A ociosidade nos espreita

de cada canto da cela.

O espírito parece submergir no pântano

que nos rodeia.

 

A fuga é o campo verde da imaginação

As paredes nos embrutecem

A alma vai fanando-se

tal a nordestina planície

seca sem arbustos.

 

Sentimo-nos reduzidos

a vermes emparedados

Sem horizonte

definham os olhos

 

Um dia

serão apenas órbitas vazias.

Vazias de cores

de imagens

paisagens.

Vazias de tudo.

 

 

André Borges

PPRJ - 1976

 

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Nelson Martinelli Filho (IFES/UFES/CNPq)

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Valéria Goldner Anchesqui

Bolsistas de pós-doutorado (CNPq)

Camila Hespanhol Peruchi

Rafael Fava Belúzio

Pesquisadores/as vinculados/as

Abílio Pacheco de Souza (UNIFESSPA)

Ana Clara Magalhães (UnB)

Cleidson Frisso Braz (Doutorando UFES)

Cristiano Augusto da Silva (UESC)

Diana Junkes (UFSCar)

Fabíola Padilha (UFES)

Francielle Villaça (Mestranda UFES)

Henrique Marques Samyn (UERJ)

Marcelo Paiva de Souza (UFPR/CNPq)

Mariane Tavares (Pós-doutoranda UFES)

Patrícia Marcondes de Barros (UEL)

Susana Souto Silva (UFAL)

Weverson Dadalto (IFES)

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