Não o papel
pautado de azul;
não a escrita
traçada em azul.
A data, o
envelope: não.
Não: a mancha
do carimbo, a metáfora.
Mas o jeito
da mão escriba,
invisa, os
lagos dos olhos
e o vasto que o íntimo
faísca, deflágrima
num espaço mais amplo
que o pintado de azul.