O dito pelo dito

Thiago de Mello

    O Dito Pelo Dito

 

Pois disse o que achei preciso

dizer, num tempo em que o medo

ensina a poder calar.

(Melhor é que seja o medo,

não o gosto de engordar.)

Disse o que tinha a dizer,

nem por isso vou-me embora.

Contigo fico, cantando

de prontidão. Como é fácil

partir, romper as amarras.

Pois eu prefiro ficar 

contigo, estrela da terra,

não me canso de esperar.

Fique de tudo o que dei,

conjugando o verbo amar,

o rastro de uma esperança

que o homem precisa achar.

 Fique o dito pelo dito, 

nada mais vos tenho a dar.

 

Berlim, 1975.

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Bolsistas de pós-doutorado (CNPq)

Camila Hespanhol Peruchi

Rafael Fava Belúzio

Pesquisadores/as vinculados/as

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Ana Clara Magalhães (UnB)

Cleidson Frisso Braz (Doutorando UFES)

Cristiano Augusto da Silva (UESC)

Diana Junkes (UFSCar)

Fabíola Padilha (UFES)

Francielle Villaça (Mestranda UFES)

Henrique Marques Samyn (UERJ)

Marcelo Paiva de Souza (UFPR/CNPq)

Mariane Tavares (Pós-doutoranda UFES)

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Susana Souto Silva (UFAL)

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