Monólogo da consolação

Chico de Assis

MONÓLOGO DA CONSOLAÇÃO

 

Chora não companheiro

que o pranto resolve nada.

 

Os mortos continuam mortos

a vida continua vida

e o riso sem graça.

 

Olha: a dor não é nova.

Trouxemo-lá de longe

reclusa no peito.

A caminhada é antiga!

tantos anos tivemos

os pés movediços na areia.

 

Nada vai mudar agora

chorar as cruzes

porque visíveis na estrada.

 

Guarda então tuas lágrimas.

E te encontrarás no teu tempo

em tua vida

cerrando punhos e dentes

esmurrando paredes.

 

Francisco de Assis Barreto

 da Rocha Filho

 Itamaracá - PE

 

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Nelson Martinelli Filho (IFES/UFES/CNPq)

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Juliana Celestino

Valéria Goldner Anchesqui

Bolsistas de pós-doutorado (CNPq)

Camila Hespanhol Peruchi

Rafael Fava Belúzio

Pesquisadores/as vinculados/as

Abílio Pacheco de Souza (UNIFESSPA)

Ana Clara Magalhães (UnB)

Cleidson Frisso Braz (Doutorando UFES)

Cristiano Augusto da Silva (UESC)

Diana Junkes (UFSCar)

Fabíola Padilha (UFES)

Francielle Villaça (Mestranda UFES)

Henrique Marques Samyn (UERJ)

Marcelo Paiva de Souza (UFPR/CNPq)

Mariane Tavares (Pós-doutoranda UFES)

Patrícia Marcondes de Barros (UEL)

Susana Souto Silva (UFAL)

Weverson Dadalto (IFES)

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