III — O MENINO
O menino está morto.
Reclamava comida — está morto.
Era um menino. Está morto.
— Mas ninguém tem culpa,
foi uma bala de ricochete.
Está morto o menino.
O povo chora o seu filho — enterra o menino.
Está morto. E era um menino.
— Ninguém tem culpa! ninguém tem culpa!
É a única voz que eles obedecem...
O menino está morto. Viva a Ordem.