Exílio

Aristides Klafke

EXÍLIO

 

  a G. Deisler

 

 

 

 

 

I.

 

eles disseram que eu devia partir

que eu devia partir e não mais retornar

que era o veneno na artéria da cidade

que meu nome era seta, corte

que meu poema era dor,

sangria.

 

 

 

 

 

II.

 

agora a avenida que desemboca no mundo

move suas margens para me bloquear

o poema que eu imaginava perde todos os sentidos

homens invisíveis atam placas em meu rosto

 

agora não sei o que fazer do destino

 ——clandestino

a partida agora é dúvida

 

atracado um navio aguarda-me na esquina

 

 

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— Colofão

Coordenação

Marcelo Ferraz (UFG/CNPq)

Nelson Martinelli Filho (IFES/UFES/CNPq)

Wilberth Salgueiro (UFES/CNPq)

Bolsistas de apoio técnico (FAPES)

Juliana Celestino

Valéria Goldner Anchesqui

Bolsistas de pós-doutorado (CNPq)

Camila Hespanhol Peruchi

Rafael Fava Belúzio

Pesquisadores/as vinculados/as

Abílio Pacheco de Souza (UNIFESSPA)

Ana Clara Magalhães (UnB)

Cleidson Frisso Braz (Doutorando UFES)

Cristiano Augusto da Silva (UESC)

Diana Junkes (UFSCar)

Fabíola Padilha (UFES)

Francielle Villaça (Mestranda UFES)

Henrique Marques Samyn (UERJ)

Marcelo Paiva de Souza (UFPR/CNPq)

Mariane Tavares (Pós-doutoranda UFES)

Patrícia Marcondes de Barros (UEL)

Susana Souto Silva (UFAL)

Weverson Dadalto (IFES)

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— Financiamento e realização

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