COTIDIANARIAS
Então nas ruas esquinas de todo tudo
o temos que passar indiferentes ou presos
no temor de metralha de olhos e risos
adulterando a nós e às emoções já mais tímidas.
Cordilheiras de horas muralham abruptas
os braços nos ventos praças e vilarejos
no receio do fuzil de condições e mitos
a nós pederastando e às intenções já mínimas.
Então de olho em olho perfura o grito ito
de ânsias ácidos abandonos tristes e medos
no persuadir como opiante tato a chama lívida
a nós promiscuidando e às sensações já vultos.
Cachoeiras de frustrares agulham fatídicas
os pensares nos instantes de querer dedos
de carinhos-toques pré-morridos em delitos
aviltando a nós e às impressões já vis eunucos.