Repertório Selvagem: Obra Reunida: 12 livros de poesia, 1947-1998
Edição
1ª edição
Cidade
Rio de Janeiro
Editora
Biblioteca Nacional / MultiMais / Universidade Mogi das Cruzes
Ano
1998
Número de páginas
432
Edição original
Sumidouro (1977)
Ciclos
O poema inventa o silêncio,
o tempo é reinventado no poema.
Esperemos o que virá
substituir a palavra silêncio.
Rio de Janeiro, 1973
Comentário do pesquisador
O silêncio que o poema inventa é uma reinvenção do tempo. No Rio de Janeiro, em 1973, o tempo é de censura, silêncio forçado pela Ditadura Militar. O texto, assim, no seu quase não dizer, nos seus poucos versos, evoca muito do silenciamento imposto a artistas, poetas, intelectuais da época. Mas o eu poético de Olga Savary, na segunda estrofe, dá notas de esperança, esperando que a palavra silêncio – ou censura? – seja substituída.
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— Financiamento e realização
Projeto de pesquisa que visa criar um repositório de poemas brasileiros que retrate a vida no país durante a ditadura militar, contando com pesquisadores de várias instituições e estados, aberto à colaboração de leitores e estudiosos para sugerir poemas a integrar o levantamento
Comentário do pesquisador
O silêncio que o poema inventa é uma reinvenção do tempo. No Rio de Janeiro, em 1973, o tempo é de censura, silêncio forçado pela Ditadura Militar. O texto, assim, no seu quase não dizer, nos seus poucos versos, evoca muito do silenciamento imposto a artistas, poetas, intelectuais da época. Mas o eu poético de Olga Savary, na segunda estrofe, dá notas de esperança, esperando que a palavra silêncio – ou censura? – seja substituída.