As precárias palavras
no papel
concentram a vontade do canto.
Mas nada se revela
nesta noite de mudez
que não sejam inúteis, velhos
e cansados gestos.
O nó na garganta.
A espinha do peixe
não fere mais que o silêncio.
Tudo é provisório
nesta noite.
Eu. Você. O ditador.
E o nó.