Agonias do algoz

Alberto da Cunha Melo

AGONIAS DO ALGOZ

 

Chega em casa cansado

de bater nos bandidos

as mãos feridas

de tantos dentes (alheios) quebrados,

de tantos braços torcidos,

de abrir e fechar

tantos braceletes de ferro.

Chega em casa cansado

de tanto bater

com punhos doloridos

no rosto do mal.

E a mulher ainda lhe traz

um café frio.

E se esquece de beijá-lo

e provocá-lo para o amor.

Quem merece, pensa ele,

uma mulher tão má?

 

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— Colofão

Coordenação

Marcelo Ferraz (UFG/CNPq)

Nelson Martinelli Filho (IFES/UFES/CNPq)

Wilberth Salgueiro (UFES/CNPq)

Bolsistas de apoio técnico (FAPES)

Juliana Celestino

Valéria Goldner Anchesqui

Bolsistas de pós-doutorado (CNPq)

Camila Hespanhol Peruchi

Rafael Fava Belúzio

Pesquisadores/as vinculados/as

Abílio Pacheco de Souza (UNIFESSPA)

Ana Clara Magalhães (UnB)

Cleidson Frisso Braz (Doutorando UFES)

Cristiano Augusto da Silva (UESC)

Diana Junkes (UFSCar)

Fabíola Padilha (UFES)

Francielle Villaça (Mestranda UFES)

Henrique Marques Samyn (UERJ)

Marcelo Paiva de Souza (UFPR/CNPq)

Mariane Tavares (Pós-doutoranda UFES)

Patrícia Marcondes de Barros (UEL)

Susana Souto Silva (UFAL)

Weverson Dadalto (IFES)

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— Financiamento e realização

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