A VOLTA DO CAVALEIRO
O homem morto voltará, montado num cavalo,
e respirará o cheiro da pátria perdida
infiltrado na névoa que esconde a manhã.
Este portão não separa os vivos dos que se foram.
Mesmo fechado, ele estará sempre aberto
para o retorno. Além da morte, uma divisa marca
o lugar do litígio. Quem vai, sempre volta.
E a seiva da vida avança entre os meteoros.