E S
A P
R E
Frígida espera sob o fogo
dos astros. A noite
nasce de nossos olhos. Nuvens,
nuvens. Lúcidos,
comburidos pelo medo. Queimados
do frio medo. Nascemos
para o medo?
Há esperança em clareiras,
trêmula espera sob a noite:
alce o Sol, alto, o vôo vertical.
Não Luz nestes clarões. (A esperada,
oh! tão timidamente!)
A Treva brilha.
Lúcidos, lúcidos,
recorremos o caos. Pânica
espera
de que A Bomba feche o
círculo. O ciclo da
esfera.
Noite. (Lúcidos!)
Frígida
o
f g
o
b
o
s
esp-H-era