1968
ao Lucas Mancini
Corríamos nas noites como rubros faróis
A chuva emitia seus gritos sobre a floresta
de antenas flamejantes a escuridão aparava
os cabelos de seus ventos unidos
E nós lançavamos ——pincéis nas mãos
nossas esperanças nas alturas dos becos
e das ruas sem saídas
——encurralados!
Silêncio!